A primeira parte do modernismo foi acentuadamente anarquista, revolucionaria e critica atingiu seu objetivo: destruiu as velhas estruturas artísticas e criou uma nova estética, tirou o país do atraso cultural  libertando o Brasil do fascínio pela Europa a principio a poesia moderna se confundiu e desprezou os gêneros; valorizaram a livre associação de idéias, os temas cotidianos, algumas características do modernismo são: buscar o polemico, explorar o nacionalismo, anti-passadismo, anti-gramática, anti-parnasianismo, anti-academia, piadas, paródias e compostos de versos brancos.
No final do século XIX, com o advento da proclamação da república estimula-se a vinda do imigrante que irá substituir a mão escrava. É bom frisar que a abolição da escravatura no Brasil deu-se por pressão da Inglaterra e que apesar de libertar os negros, estes foram excluídos sociais, cultural e economicamente do moído de produção capitalista.
 A expansão da lavoura cafeeira e a conseqüente infra-estrutura comercial para escoamento dessa produção levam uma urbanização das cidades do centro-sul brasileiro, mesmo com as péssimas condições de trabalhos a que eram submetidos camponeses e operários. São Paulo torna-se principal capital econômica do país, seguida de Belo horizonte, graças a República Café, com o Leite, que alterna na presidência do país dos paulistas e mineiros, originários de famílias de tradicionais latifúndios. Estes senhores de terra transforma-se também em poderosos empresário e banqueiro. Surge também uma pequena burguesia comercial e o movimento operário começa a se organizar.
Mario de Andrade (1893-1945)
Mario Raul de Morais Andrade nasceu em São Paulo em nove de outubro de 1893
Apaixonado pela arte matriculou-se no conservatório dramático e musical de São Paulo formando-se em piano. Alem de professor de musica dedicou-se a pintura, ao folclore e principalmente a literatura.
Ocupou cargos importantes, como professor de filosofia e historia da arte na universidade do distrito federal (Rio de Janeiro). Trabalhou em diversas áreas; critica literária, literatura, ficção, musica. Neste campo, escreveu diversos ensaios e uma historia da musica. Mas e na literatura que se encontram seus principais trabalhos.
Mario de Andrade foi um dos principais organizadores do movimento modernista (a semana da arte moderna, Morreu em São Paulo, 25 de fevereiro de 1945.
No romance amar, verbo intransitivo, Mario de Andrade trata da falsa moral burguesa paulistana e de seus preconceitos decadentes, mas é Macunaíma, talvez a sua obra de maior destaque Mario Andrade procurou resgatar o vocabulário regional de varias partes do Brasil.
Algumas de Obras são Paulicéia Desvairada (1922), Losango Caqui (1926), Poesias Completas (1955). Seguidas pelas ficções, Primeiro Andar (1926), Amar, Verbo Intransitivo (1955), Macunaíma (1928). 
Empregou sistematicamente provérbios e frases feitas, que reproduzem o falar do povo brasileiro:
...deixa estar jacaré, que a lagoa ha de secar...
Zé prequeté, tira bicho do pé pra comer com café...
Pouca saúde e muita saúva.
Os males do Brasil são.
Acabou-se a história e morreu a vitória.
Não havia mais ninguém lá. Dera tângolo-mângolo na tribo tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um. Não havia mais ninguém lá.

Nenhum comentário:
Postar um comentário